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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tropa de elite 2

Eu não sou muito amante nem especialista em filmes, mas como um todo, sou apaixonada pelo cinema nacional. De todos que assisti, poucos foram aqueles que eu não gostei. Na segunda feira, fui assisitr pela segunda vez o filme Tropa de Elite 2 e fiquei sem palavras novamente. O filme superou todas minhas expectativas e deu um banho no primeiro. O que eu achei interessante não foi só o cenário em si, e sim a forma como abordaram um assunto que nos dias de hoje se faz presente intensamente no Rio de Janeiro. Quando se gosta de uma coisa, fica complicado falar sobre ela, ainda mais quando essa coisa é elogiada por todos ao seu redor. O filme, apesar de ser uma obra de ficção, se encontra bem próximo a realidade. É possível comparar, a cena da jornalista, que é morta, com aquele episódio ocorrido com aqueles jornalistas do Jornal O dia, no ano de 2008 se não me engano. Algumas coisas interessantes que eu achei, foram as comparações que fizeram com alguns "personagens" da política do Rio de Janeiro. Lembram do Fraga, aquele professor e militante dos direitos humanos? Então, o seu personagem foi baseado no Marcelo Freixo, do PSOL, que foi presidente da CPI quando esta prendeu diversos milicianos. O filme o tempo todo retrada não só a política do Rj, mas como também a do nosso país, e nos faz perceber que o tempo todo somos enganados achando que estamos sendo protegidos e no fundo o que acontece é uma coisa totalmente contrária.
Como todo filme, há frases que marcam determinadas cenas. No primeiro as expressões "pede pra sair" e "o senhor é um fanfarrão"  viraram vocabulário diário do povo, já no segundo filme as expressões "tá de pombagirice comigo" e "quer me fuder, me beija", viraram epidemia na boca da galera.
É um filme que paralelamente as partes engraçadas se torna repleto de cenas de intensa ação e cenas ditas como "pesadas". No início do filme, quando o chefe do ADA foi morto pelo Matias, isso realmente foi um fato verídico. Em 2002 o chefe do ADA foi morto em Bangu I por Fernandinho Beira Mar.
A atuação do capitão Nascimento nesse filme, foi excelente como no primeiro, mas aquela olheira, aquele cabelo grisalho e aquele terno não caíram tão bem como aquela farda do BOPE né?
O filme, nos faz refletir que no fundo, em todo lugar há gente que presta e gente não presta e que muita das vezes o nosso país está nas mãos de políticos corruptos que visam apenas lucro e anulam qualquer ato de humanização.

É isso gente, hoje meu post foi um pouco político, mas me deu vontade de falar sobre esse filme, que surpreendeu o povo e que cada dia mais vai continuar batendo os recordes de bilheteria.

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